Desestrututrante obstáculo
Indiscreto, perambulando meu sono
Oportuno senso de humor
Me atrai para o centro do oráculo
Carnosa noite sem suor
Células mortas em toques polares
Capacidade de transpor a liquidez peculiar
Em solidez cutânea
Arrasto meu sofá para o centro das coisas
E as coisas para o centro do umbigo
Dei a volta em meu sono
Driblei a ansiedade e instinto
Confesso que me quebras como um castiçal
Insiste na minha libidez
Me silencia a cada não e me seca a cada situação
Ë o pronto, o exato o desencontro
Cenário mais uma vez montado
A peça do tabuleiro em cheque
E a vida toda mais uma vez em uma
É o teu singular e único sim
Para transpor navios e ancorar
No porto seguro do verbo amar
Proponente, quero te ver
Ao te perder por não acreditar.
Magali de Rossi
terça-feira, 3 de março de 2009
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