Estou indo, sinto-me leve.
Estou indo, longe
Sem endereço e apreço
Estou indo!
Porque deixaste-me perder
Porque não me chamaste de volta
Porque não abriste a porta
Por quê?
Porque quem sabe sempre quis assim
Queria ver, queria tocar-me
Somente isto
Nada, além disto,
Me permitiu
Me empurrou
Como se empurra uma vida num precipício
Não esperou nem se quer um início
Assim então me vou
Com a dor de nunca mais voltar
Com a dor de não poder amar.
E assim tu te vás, livre á voar
Buscar, teu ninho
Em outro lugar
Como pássaro na primavera
Otimista pela espera
De quem sabe
Realmente voar.
Magali De Rossi
terça-feira, 17 de março de 2009
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